O Fundão para relembrar e avivar memórias

O Fundão para relembrar e avivar memórias
Pessegueiros floridos na Gardunha

domingo, 10 de abril de 2011

A minha terra..


Dei-lhe o nome
de "sonho da memória".
O nome da minha saudade.
Sei como chegou,
como entrou,
mas não porque ficou.
Foram saudades....
Que moravam no meu coração
na rua da minha meninice.
Apegada no meu imaginário
de criança, o sonho…
eu, uma criança
numa terra já com história adulta
por histórias sem tempo;
dos contos das suas gentes….
Hoje sinto-me perdida
numa terra
que não tem a minha infância…
A minha terra
Tem o chuviscar infinito
marcado na ferida da saudade.
A minha terra…
A que me cabe no coração…
A ela tenho uma ligação,
a do meu baloiço
das minhas incontroláveis
corridas para o sonho…
Esta terra com casas
de telhado vermelho
de paredes brancas
tornadas cor de pérola
pelo sol, pela chuva...
Pelas imensas saudades
que passaram
e ainda passam por elas…
Famílias e pessoas que "recolheram",
á terra do sonho,
Onde agora,
o peso da memória
lhes desabaram os telhados,
talvez dos sonhos
Que ali pousaram…
Aqui...
esta é a minha terra
do lado direito do mapa.
Esta a minha terra
A quem dei o nome de
"sonho da memória"
o sonho que apenas,
ficou da minha infância"...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A minha terra


A minha terra...
Dei-lhe o nome
de "sonho da chuva".
O nome da minha estranha saudade.
Que sei como chegou,
como entrou,
mas não porque ficou.
Foram saudades....
Que moravam no meu coração
na rua da minha meninice.
Apegada no meu imaginário
de criança, o sonho…
eu, uma criança
numa terra já com história adulta
por histórias sem tempo;
dos contos das suas gentes….
Hoje sinto-me perdida
numa terra
que não tem a minha infância…
A minha terra
Tem o chuviscar infinito
marcado na ferida da saudade.
A minha terra…
que me cabe no coração…
a ela tenho uma ligação
do meu baloiço
das minhas incontroláveis
corridas para o sonho…
Esta terra com casinhas
De telhado vermelho
De paredes brancas
Tornadas cor de pérola
Pelo tempo de sol
Da chuva
E das imensas saudades
Que passam por elas…
Famílias que recolheram…
Onde agora
O peso da memória
Lhe desabaram os telhados
Talvez dos sonhos
Que ali pousaram…
aqui...
esta é a minha terra
do lado direito do mapa.
Esta a minha terra
A quem dei o nome de
"sonho da chuva".

quarta-feira, 31 de março de 2010

Bolo azeite do Fundão

Uma homenagem á minha querida avó que pela Pascoa nos agraciava com este belissimo bolo. Ai a minha infância e saudade de correr no quintal de que hoje já não resta nada. Onde se situa o centro de saude. Mas teremos tempo para falar de memórias .
Hoje como estamos na Pascoa quero lembrar a ti Glorinha e os seus saborosos bolos de azeite que nos dava com o chá ás 5horas.

Avó Gloria nunca mais sairás do meu coração

BOLO AZEITE

Ingredientes:

150 Gramas de fermento padeiro

12 Ovos

50 Cl de azeite

1 Litro de chá de canela (em pau)

25 Cl de aguardente

200 Gramas de sementinhas (erva doce)

5 Quilogramas de farinha

Preparação:
Bate-se os ovos bem batidos, junta-se o azeite, aguardente, chá de canela, as sementinhas e o fermento. Vai-se juntando a farinha de pouco a pouco e amassar bem como o pão. Depois deixa-se cerca de 1 hora para levedar. Depois tende-se bolinhos com cerca de meio quilo, põe-se no tabuleiro cerca de meia-hora e vai ao forno cerca de 45 minutos. No fim de cozido e limpo com um pano embebido de azeite.